segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As 7 lições do Professor Salazar


À desorganização económica e financeira da 1ª República sucede a organização financeira imposta pelo Regime Salazarista.

Os cartazes comparam, a partir de uma imagem cinzenta e triste da época da 1ª República, o excelente trabalho a propagandear pelo regime salazarista.

A obra do Estado Novo foi então glorificada nestes cartazes, salientando sempre a acção do ditador no sentido de desenvolver o país, ao mesmo tempo que o pacificava em termos sociais – o salvador da Pátria.

No Estado Novo, quem prestasse serviço militar teria emprego garantido quando voltasse, pois Salazar considerava o regime militar de extrema importância. Mas mesmo assim muita da população preferia ser livre e não ter emprego depois de voltar da tropa, ou seja, não correr o risco da morte em defesa da Pátria.

O corporativismo promovia, assim, a harmonia social, aspecto que se opunha ao clima de confrontação social da 1ª República, permitindo uma nova ordem, a justiça social e o progresso de todas as camadas da população.

Esta Lição do professor Salazar destinava-se a glorificar a obra feita até então por Salazar, desde o campo económico-financeiro às obras públicas como os portos – mais uma manobra de propaganda.

A última lição de Salazar é uma admirável síntese da pedagogia e moral salazaristas: o lar perfeito, rústico, humilde, analfabeto, patriarcal, cristão. É a defesa da saudável e simples vida do campo, por oposição aos vícios da vida urbana. O mundo perfeito, sem violência, sem vícios, sem protestos, ordenado, representando uma ordem económica, política e social que o Estado Novo considerava perfeitas.

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